terça-feira, 16 de setembro de 2008

Mulher dá nó no oritimbó mas não peida

Eu já savia que se tratava de uma lenda. Desde que pude presenciar um campeonato de peidos entre um amigo meu e a namorada embaixo de um Edredon – onde ele perdeu vergonhosamente, tendo terminado cagado ao se esforçar para bater o mega-hiper-blaster peido que ela deu (nunca em toda minha vida sentir odor tão nauseabundo... e eu estava assistindo TV a uma distância que considerava segura).

Contudo é verdade que muita gente tem sérias desconfianças sobre a capacidade do sexo feminino em envenenar o ambiente. Mulheres peidam. Ponto. Elas não são mestres em segurar peido, elas são mestre em fazer cara de parede e botar a culpa em outras pessoas. Ela espera seu sobrinho (se for mãe espera o próprio filho) ou mesmo o cachorro se aproximar e, com um “culpado” por perto, ela solta aquele peido silencioso. O resultado é que mulheres peidam mais fedido. Claro. É só combinarmos a minha teoria com o fato, comprovado, de que peidos silenciosos são mortais. Logo chegamos a conclusão de que as mulheres são verdadeiras armas químicas (uma conclusão na linha: o amor é cego, Stevie Wonder é cego. Logo Stevie Wonder é o amor).

Devido as artimanhas, tanto estratégicas como sonoras, de seus peidos as mulheres conseguiram perpetuar essa lenda de que elas não peidam. Como disse antes, pura balela.

PRRRRRRrrrrrrrrrrrrrrrrrrRRRRRRRRRRRRRRRRRRRr.... – um sonoro peido, daqueles que se colocarmos uma paletinha o fiofó assovia, me fez parar minha leitura. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa eu ouvi:

- Poxa, mainha, tu não tem vergonha não... aff...
- Oxe, minha filha, o que foi?
- Que peido mainha, eu hein? Que falta de educação...
- Ué, Cynthya, eu tava com vontade. Ia fazer o que?
- Segurar, né?
- Segurar?! Você consegue segurar peido?
- Claro!
- Então segura esse aqui... – PPPPPPPPPPPPPPRrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrbbbbbbbbrrrrrrrrr...

Claro que convulsionei de tanto rir. O grau de escrotidão, os efeitos sonoros e a cara de desespero de minha irmã que correu pra varanda me encheram de orgulho de minha querida, amada e escrota mãezinha. Minha irmã mereceu. Primeiro por desconhecer essa piadinha (que é velha como a febre) e segundo por recriminar um peido da própria genitora.

O engraçado é que quando soltamos um sonoro peido sempre tem um engraçadinho pra soltar uma piadinha (sempre com tom anasalado de quem prede a respiração enquanto fala). Um do possuidores do maior repertório sempre foi nosso amigo Ciro. Ao ouvir alguém peidar ao seu lado ele sempre sai com uma das pérolas abaixo:

- Chamou chamou?
- Mais um pouquinho ele dizia “Ciroooooooooooooo”!
- Desligue não que eu quero dar uma voltinha!
- Assopre não que como quente mesmo!
- Se colocasse uma paletinha ele assoviava o hino nacional!
- Quando acabar o perfume eu quero o frasquinho!
- Pelo berro esse aí já levou ferro!
- Pelo som dessa buzina já passou na minha oficina!
- Diz o que tu sente, cu doente!
- O que você me diz, cu feliz?

E muitos outros que ele mesmo poderá relacionar nos comentários.

Ah, e para fechar o post um vídeo onde os MITHBUSTERS provam que mulheres bonitas peidam.

Um comentário:

Anônimo disse...

Diz o que tu sente, cu doente.

O que você me diz, cu feliz?



Faltou esses, cabron! kkkkk