Uma amizade de verdade é como as meias Vivarina, resiste a quase tudo. Hoje tive o prazer de jantar na casa de um casal de amigos queridos. Ele, André, amigo de infância, ainda do Colégio Santa Maria, que transitou por várias fases de minha vida, do nerd ao surf, do bobão ao publicitário. Ela, Bia, sua esposa, amiga querida - e sortuda - que faz o par perfeito com ele, um casal como poucos, como os de antigamente.
Quando digo que são únicos vocês não fazem a exata noção do que estou dizendo. É uma coisa como não se vê mais. Nos convidaram para um jantar em sua casa, uma confraternização. Um chef preparando crepes deliciosos e pessoas queridas perfeitamente acomodadas, com um casal de anfitriões de primeira linha o tempo todo nos paparicando.
Creme de queijo, batata, cebola, e salsicha alemã, pra começar. O segundo foi salmão fresco, salmão defumado, camarão e queijo emental. Rebati com um de filé, champingon, gorzonzola. Fechei com morangos, chocolate, chantilly e sorvete.
Mas, sabem, podiam ter servido apenas batatas fritas e doritos e ainda assim a noite seria maravilhosa. O ambiente estava maravilhoso. Fico aqui pensando com meus botões... a vida nos afasta, André é médico e entre um plantão e outro tem um network pra manter, eu sou publicitário, pai em tempo integral e, pra ser sincero, um amigo sem-vergonha, mas sempre o sinto com um de meus melhores amigos, independente da minha ausência - e espero que ele sinta o mesmo. O mérito é dele, diga-se de passagem, pois eu admito ser um bundão.
No fim da noite ainda sou surpreendido com um singelo e carinho presente. O segundo da noite. O primeiro - e certamente o melhor - foi a lembrança, o convite. Espero algum dia ser mais André e Bia. Certamente isso me faria um Eden melhor.
2 comentários:
André era foda, nunca me dava a última vida no playtime...
Mentira, vc pegava a última vida de todos os frequentadores do Playtime. Por sinal você conseguia pegar a última vida dos cheira-colas que pediam a última vida.
Postar um comentário