quinta-feira, 31 de julho de 2008

Hds externos diferentes


Se você precisa de um HD externo você tem duas opções: comprar um por um preço absurdo ou montar o seu. Calma, nem todo mundo precisa de um Marcelão por perto para isso (P.I. – piada interna só entendida pelos 12 fieis leitores do blog). Montar um HD externo está super simples. Compre o HD com a capacidade que quiser, compre o case e, pimba, está pronto. Sério, simples assim. Se você não precisa de um HD externo ainda assim vai querer ter um depois de ver os cases abaixo.Produzidos em acrílico e com ventiladores instalados. Os divertidos cases são inspirados em marcas e embalagens famosas e vira, imediatamente, sonho de consume de qualquer geek. E o que é interessante é que eles foram criados por designers brasileiros. Custam de R$290,00 a R$840,00.

Como falar com seu público


Existe uma estória bonitinha que os professores de comunicação costumam contar.

Numa grande cidade havia um pobre cego, sentado numa rua movimentada, que, como de costume de todos os outros que precisavam se submeter a pedir esmolas para sobreviver, estendia a sua frente uma plaquinha e um chapéu.

Na plaquinha estava escrito “Sou cego, me dê uma esmolinha”. Um dia um jovem publicitário, passando por ali, parou e observou o pobre cego. Apesar da plaquinha e de sua figura triste as pessoas pareciam ignorar completamente sua necessidade. Iam e viam e pareciam não perceber, ali, na calçada, o pobre pedinte.

O publicitário aproximou-se do cego e delicadamente o perguntou se podia fazer uma mudança no texto de sua placa. O cego, feliz por ter alguém com quem falar, mesmo que por alguns instantes, logo concordou com uma breve aceno. Enquanto falavam sobre amenidades o publicitário escreveu um novo texto na placa do cego, se despediu e foi trabalhar.

Ao fim do dia, voltando para casa, passou novamente pelo cego e o cumprimentou. O mendigo prontamente reconheceu a voz do rapaz e, rapidamente, o questionou sobre o que ele havia escrito na placa. ”Me sento aqui, neste mesmo lugar, durante todo dia fazem muitos anos e nunca, nunca, recebi tanta esmola quanto hoje. Hoje as pessoas chegaram a parar pra conversar comigo, me deram, além de ajuda financeira, atenção.” comentou impressionado. “O que você escreveu na placa, afinal?” perguntou. O publicitário então respondeu. Na placa ele havia escrito “A primavera está chegando e não poderei apreciar a beleza das flores e suas cores”.

Uma bonita historia para ilustrar a importância de como a forma de se transmitir uma informação pode influenciar o seu target, ajudando a atingir seus objetivos.

Mas e se o target do pobre mendigo fossem os geeks e nerds? O que o publicitário teria escrito na placa? Abaixo algumas sugestões.


Codificarei código HTML por comida


Jedi sem teto.


Substituído por imagem em computação gráfica,ajude por favor!


Viajante do tempo. Ajudem. Preciso de dinheiro para um novo capacitor de fluxo.


Ajude-me, sou um veterano incapacitado da Guerra dos Clones, preciso de dinheiro para construir a estrela da morte (na placa está escrito Deth, ou o cara não era um nerd de verdade ou era analfaburro).

Lost Boys 2, the tribes


O primeiro Lost Boy, de 1987, marcou toda uma geração. Naqueles idos tempos o cinema, assim como a música, parecia transitar por uma fase que eu, particularmente, chamaria de ingênua, descomprometida da defesa de bandeiras e do praguimatismo bobo que hoje afunda muitos filmes. Era diversão pura e simples e por isso acertava com tanta freqüência. Eram realmente outros tempos. Contando com a participação de Kiefer Shuterland (24 horas) e Jason Patrick (Velocidade Máxima 2), inicio de carreira, e de Corey Haim e Corey Feldman, atores juvenis mais badalados da época, o primeiro Lost Boys mistura aventura, ação, terror (?) e suspense na medida certa. Junto com Goonies, De volta para o futuro e Curtindo a vida adoidado esteve entre os meus filmes preferidos, sendo visto e revisto em todas as Sessões da Tarde que pude ver. Infelizmente a continuação foi atingida pela maldição da continuação. Fracasso total.





Garotos perdidos 2, a tribo**

Lost Boys 2, the tribes, EUA, 2008
Duração: 94 min.
Gênero: Ação, Terror, Suspense
Distribuidora: Hollywood Media Bridge
Direção: P.J. Pisce
Roteiro: Janice Fisher e James Jeremias
Elenco: Corey Feldman e uma tropa de desconhecidos

Confesso que comecei a assistir ao filme com uma tremenda sensação de tempo perdido. Um sacrifício que tive que fazer por vocês, meus 12 queridos leitores. Tive que me concentrar para não ser influenciado pela expectativa da maldição do 2. Eu tentei, juro que tentei. Vi até o finzinho. E não vi nada da mística criada no primeiro filme. Nada. O que pensar de um filme onde os vampiros se divertem esfaqueando uma ao outro, rindo enquanto seguram as tripas?

O terror é bobo demais para os tempos onde Jigsaw é quase um herói. O suspense? Inexistente. A ação é pífia (via mais ação em um episódio de Buffy, acreditem). A comédia... bom, o filme é uma comédia (e não estou elogiando). O aguardado encontro dos dois Coreys não acontece durante o filme (não, não é um SPOLIER. Seria se você fosse ver o filme mas você é uma pessoa inteligente, que confia em minha opinião e não vai vê-lo, não é?). Vá por mim, espere passar no corujão e assista numa noite insone. Com certeza vai lhe ajudar a dormir.

Efeitos especiais bem utilizados na propaganda


O novo comercial da JWT de londres para a Trident enche os olhos com uma série de efeitos especiais muito bem planejados e executados. Confiram aí.




Vi no Bicho de Goiaba.

Se incomoda se eu fumar?


Pra não perder mais tempo respondendo esta imbecilidade vou mandar produzir este botton. Isso vai me poupar de fazer aquela velha pergunta: quer que eu desenhe a resposta?



Não, eu não quero compartilhar seu câncer.

Eu vou rir por último - ou crônicas de um banguela


Sabe aquela máxima que diz que quem ri por ultimo ri melhor? Eu nunca desejei tanto que ela fosse verdade. Eu, sem dúvida, vou ser o ultimo a rir. E eu entendi a piada, quer dizer, percebi que pra vocês pode ser uma piada, pra mim não tem a menor graça. Falem o que quiser, não há nada de engraçado em ficar banguelo do dente da frente, porra!


E aí? Já pararam de rir da desgraça alheia? Eu entendo... Imaginar o babaca aqui com cara de Seu Creyson não tem preço, NE? Vai, manda pra promoção da Mastercard. Quem saber você não ganha um prêmio.

Cerca de 24 anos atrás, minha querida irmã, num ato comum as crianças (crianças como nosso querido Damien), me empurrou numa piscina vazia. Devido ao peso de minha cabeça eu fui lançado de cara. Dente partido. Se tiverem a oportunidade de ver alguma foto minha daqueles dias vão entender meu desespero. As chances de pegar mulher na adolescência, que já pareciam distantes, tinham ficado completamente impossíveis com um dente da frente pela metade. “Ah, mas agora você vai ficar bem melhor fantasiado para o São João” disse a meliante sangue do meu sangue, querendo diminuir a sua responsabilidade pela agora eterna virgindade do irmão.

E Eden foi ao dentista, superando um trauma (meu primeiro dentista, escolhido por minha vó, era um tenente da aeronáutica que fazia um precinho especial e realizava seus fetiches sádicos odontológicos em pobres crianças netos de vós econômicas. Está doendo? EShThÁ! Agüente firme, SEU BIZONHO! Deixe de ser MARICAS!). Graças a Deus a nova dentista tinha mãos de fada e fez meu primeiro canal quando eu tinha 8 anos. Eu senti aquela lima cavucando o interior de meu cérebro, mas senti com todo carinho do mundo. Ganhei meu pirulito no fim do canal (naquele tempo ela já dominava a técnica de fidelização do cliente, garantindo física e psicologicamente minha volta no futuro). Estava tudo bem até eu olhar no espelho. Eu havia me tornado o mandíbula!

Um anel de platina havia sido colocado no meu dente da frente. Nada de sorriso pra você, Eden. Abrir a boca significava ofuscar alguém, sair em fotos só de boca fechada, sob risco de refletir o flash. Pelo menos nessa época deixei de ser chamado de cabeção. As crianças passaram a ter apelidos ainda mais maldosos para mim. Tonhão dente de lata, mandíbula, boca de metal, Zé do bicho e alguns outros que, desculpem minha sensibilidade, mas prefiro não lembrar. Mas aquilo não demorou tanto e a platina foi retirada e eu podia sorrir novamente, ao menos pelos próximos 24 anos.

Pouco tempo atrás sofri uma fratura no dente da frente, Existem várias versões sobre o fato. A heróica diz que foi num soco que levei enquanto salvava uma senhora de ser assaltada por ladrões. A sexual diz que foi praticando incansável sexo oral em 16 garotas da playboy. Ao mesmo tempo. A gay diz que foi pagando um boquete num marinheiro violento. O fato é que, uma vez fraturado, ele teria de ser substituído. Devido ao meu trauma passei uns 4 meses com esse dente bambo na boca. Não podia sorrir porque qualquer um percebia claramente que ele estava caindo, maior que o outro. Teve uma hora que tive de superar meu medo. Lá vamos nós de novo.

O dentista tira o dente, sangue pra todo lado, serra, limpa, coloca no lugar e fixa, colando-o nos dois do lado. “É só um paliativo enquanto tua gengiva cicatriza e seguimos o processo de implante. Lembre, não morda nada com esse dente da frente, nada”. Ah, a satisfação de poder sorrir novamente. Nesse dia sorri pra todo mundo. Sorri pro cachorro na rua, sorrio pro mendigo que me pediu dinheiro e sorri pro cara que levou meu relógio. Eu queria era sorrir. Olha, mundo, meu dente não está mais bambo. Realização total. Até a manhã do outro dia.

Devido a minha dieta tenho comido muita, muita fruta. Ao acordar comi uma tangerina e, em seguida, dei início ao processo de desaparecimento de uma pinha. Crack. Ops. O dente soltou. Se antes ele ficava bambo, ainda tinha uma raiz mesmo que estivesse fraturada, agora ele ficava SOLTO. Desespero total. Se essa merda cair vão me ver banguelo, cacete. E se eu engolir? Vou largar um crioulo, olhar pra ele e ele vai olhar pra mim de volta... why so serious? Não, nunca. Fazer um tolete com a cara do sargento Tainha ou do Chico Bento não estava nos meus planos. Pego a agenda e vou desmarcando todos os compromissos do dia. Agora o negócio era a operação “morte a Seu Creyson”. Findo o processo, via e-mail, não podia falar para aquela merda não cair de vez, pergunto a mim mesmo... E agora, quem poderá me ajudar?

- Alheshandhro?
- Quem é?
- Shou eu...
- Oxe cabeça, que voz é essa?
- Mheu dhenthe caiu.

Pausa para os 4 minutos de risadas...

- uhauhauhahuhahuahau... Seu Crayson (eu sabia...) auahuahauhuahauuha
- Chanshou?
- Quase, pera... uhauhahuauahuahuauhhauahuhauhaua. Pronto.
- Bhorha comhigho caxar o denthistha....

A bem da verdade o dente ainda estava ali, meio justo entre os dos lados. Paramos no Shopping, rapidamente, e, enquanto esperávamos a fome bateu forte. Até então estava alimentado apenas por uma tangerina e já eram 14hs. Foda-se a dieta. Cheeseburguer do Mc. Morder nem pensar. Tiro pedaços com a mão e levo a boca, comendo como cachorro, com os dentes de trás. Crack. FODEU.

Alessandro roxo de rir. Eu morrendo de fome. O dente completamente solto. Me levanto.

- Vai onde?

Aponto o banheiro e aponto para o dente enquanto faço alguns ruídos animalescos com a boca.

- Ah, olha – Alessandro para pra respirar entre uma risada e outra – se for mexer cuidado pra o bichinho não descer pela pia.

Vai tomar no cu, Alessandro. Vamos direto pro dentista. Durante todo percurso tenho que tentar responder a centenas de perguntas que Alessandro sacanamente me fez, usando gestos e hum-runs. Filho da puta.

O dentista chegou, Alessandro entrou no consultório devidamente armado com seu celular pronto para registrar toda minha banguelisse. Muito estresse depois abro a boca. O dentista tira o maior sarro, dizendo que toda vez que isso acontece o paciente estava comendo banana, papa ou clara em neve. Milho, roer osso e rapadura nem pensar. Ainda tenho que ouvir isso. Meia hora depois, dente no lugar, volto a sorrir... Inclusive para Alessandro.

Hoje, acordo, peço um ovo. Um ovo mexido. Crack. Aqui estou eu, novamente, escrevendo enquanto espero pra ir pro dentista, segurando essa porra deste dente com a língua e respirando fundo pra não meter super bonder em tudo. Hoje de manhã ninguém vai me ver de boca aberta. Vou ou não ser o último a rir?

UPDATE:

Keli diz:
MEU DEUS

Keli diz:
Estou confusa.

Keli diz:
e nah eh pra ficar????????

Eden diz:
pq vc está assim?

Keli diz:
por causa do teu dente

Eden diz:
nao fique nao, eu sei q é engraçado mesmo

Keli diz:
nah eh Eden

Keli diz:
EU NAH ESTOU RINDO

Keli diz:
juro por Deus

Keli diz:
me coloco no teu lugar

Eden diz:
entao está perdendo uma boa oportunidade

Eden diz:
eu riria muito se pudesse

Eden diz:
se eu rir ele cai

Juro que eu riria.

Corre feito homem, porra!


Quando vi esse vídeo lá no Cardoso fiquei em dúvida se postava em Propaganda ou em Lunga. Em tempos de de policiamento total ao politicamente incorreto o comercial foi rapidamente tirado do ar devido a reclamações de entidades gays. Assistam e vejam uma grande lungada publicitária com a participação do nosso querido Mr. T, o B.A. do Esquadrão classe A.



Divida com os amigos.


Enquanto aqui no Brasil tentam coibir várias formas de propaganda lá fora...


quarta-feira, 30 de julho de 2008

O Monitor que eu PRECISO ter

Eu não me adaptei bem aos monitores LCD. Talvez porque tenha sempre utilizado os mais simples, é verdade, mas sempre tive problemas com correção de cor, fidelidade de imagem e taxas de contraste e brilho. Sei que muita gente que trabalha com propaganda/design/editoração vem reclamando do mesmo problema. Ah, mas por que não compra um monitor melhor? Nem todo mundo pode pagar U$ 15.000,00 em um monitor, não é mesmo?


Finalmente, ouvindo nossas súplicas, a HP apresenta o monitor DreamColor LP2480zx, uma inovação na tecnologia de monitores a cores que promete revolucionar a eficiência na gestão de cor. Sendo o primeiro monitor top de linha do mundo a um preço verdadeiramente acessível, o HP DreamColor LP2480zx oferece pela primeira vez a combinação de cores 30-bit – permitindo a eficácia de uma resolução de mil milhões de cores – numa tela ampla, de cristais líquidos em um display retro iluminado por LED.

O monitor consegue 63x mais cores que a maioria dos monitores LCD disponíveis e oferece um processo de gestão de cor simples e preciso, assegurando consistência de cor, desde a concepção à produção. Vem responder a uma necessidade cada vez mais precisa pela exatidão na cor, nas indústrias de desenvolvimento de jogos, filmes/vídeos, design de produto e outras categorias da área de artes gráficas. O monitor também inclui uma funcionalidade de visualização noturna para o trabalho em condições de pouca visibilidade.

O preço ainda é proibitivo para a grande maioria de nós, U$ 3.499,00 (os americanos também tem a mania do 99), mas a tecnologia deve ser utilizada para novos monitores ainda melhores que os nossos e acessíveis a todos.

Mutant Chronicles - A era da escuridão


Tirando Resident Evil e Tomb Raider, que se tornaram franquias cinematográficas claramente pipoca, e Silent Hill, que se tornou um filme mediano, nenhuma outro roteiro adaptado de games se salvou. Hitman, Mortal Kombat e Final Fantasy ainda valem o tempo que se perde, outros como Super Mario, Double Dragon, Street Figth, Alone in the Dark,Dead or Alive, House of the Dead, Postal, Dungeos Siege (ou qualquer outro de Uwe Boll - qualquer coisa dele é péssima) e cia. Nada presta. Pode atear fogo. Sinceramente espero que os que encontram-se em produção venham melhores. Tekken (em pós-produção), Gear os War (produção), Max Payne (com Mark walberg - em pós-produção), Prince of Persia (com jake Gyllenhaal - em pré-produção) e alguns outros podem resgatar a moral dos filmes adaptados de jogos.

E Mutant Chronicles? Esse não vale nem os R$ 2,00 da locação quando ele sair direto pra vídeo. de tão ruim deve ter deixado Uwe Boll com inveja.



A era da escuridão**

MUTANT CHRONICLES, EUA, 2008
Duração: 111 min.
Gênero: Ação, Aventura, Ficção
Distribuidora: Edward Pressman Films
Direção: Simon Hunter
Roteiro: Philp Eisner
Elenco: Thomas Jane, John Malkovich, Ron Pearlman

Como boa parte de vocês eu costumo checar um filme no IMBD antes de dar uma chance a ele. Infelizmente isso não vem funcionando com frequência. Acredito que as distribuidoras/diretores/produtores estão comprando opniões e votos. Só isso explicaria um filme como esse com nota 5.8 e resenhas tão positivas. Ou, uma segunda possibilidade, existe uma conspiração para destruir... ahm... deixa a primeira mesmo. Navalha de Occam, a explicação mais simples é a correta (Eden é cultura e acompanha Eureka).

O tenho a dizer sobre o filme? Ron Perlman, volte a franquia Hellboy. John Malkovich, que péssimo hábito de não escolher o que vai filmar. Você é um ator competente, saia dessa de fazer qualquer merda por dinheiro. Thomas Jane, cara, malhe menos, leia mais roteiros, ainda não foi desta vez. Fotografia suja e primária, roteiro raso e cheio de furos, direção amadora. No mais me recuso a comentar qualquer outro aspecto desta bomba.

Outra chance para o Wii


Eu comprei um Wii. Nunca fui muito fã da Nintendo, nem de suas franquias (podem jogar pedras) mas comprei um Wii. Porque? Pela novidade, pra jogar de um jeito diferente. O resultado? De volta ao xbox 360. A experiência proporcionada pelo Wii não seduziu um hardcore gamer como eu. Foi divertida por alguns dias mas logo cansou.

Mas realmente acredito que o Wii tenha um grande potencial, apesar da infinitamente menor capacidade gráfica de seu hardware (mas que é melhor que o PS2). Enquanto a Nitendo e os desenvolvedores ainda não descobrem como chegar lá pessoas do mundo todo, por conta própria, pesquisam e desenvolvem novas formas de utilizar o sistema de controle do Wii, o wiimote, para descobrir novas formas de interagir com o console (e até com outros hardwares).

Assistam o vídeo abaixo e imaginem o que o pessoal da Nitendo pensou ao ver Johnny Lee desenvolver algo assim. Imagino que tenha sido algo como "Cacete, como não pensamos nisso antes?". E ai, desenvolvedores, vou poder dar outra chance ao Wii?

Chico Butico

Uma versão em vídeo de uma das melhores pegadinhas do Mução. Eu posso assistir mil vezes e vou rir cada uma delas.

Solange is Back

A nossa amiga Solange, conhecida como a mulher remix, está de volta.



Ri no Banda Podre.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Da série "Uma imagem vale por mil palavras"


Uma palavra apenas: F-O-D-A-S.






Admirei no Bobagento.

O Pai Mei de Boteco, Thiago Madureira


Quando criei esta coluna estava disposto a falar sobre alguns dos bizonhos que conheci durante meus quase 33 anos de vida. Quando comecei a relacionar os possíveis candidatos Thiago Madureira apareceu como primeiro da lista. Ah, mas Thiago é um fofo, dirão algumas. Meninas, acalmem-se. Quando chamo alguém de bizonho apenas afirmo que o elemento em questão possui características únicas. Ou seja, trata-se de uma figura interessante do ponto de vista “conteporaneocomediocultural”. Ah, e vocês podem achar o que quiserem mas Thiago é um OGRO.

O que dizer de um individuo cujo apelido mais conhecido é barata? Isso mesmo, barata. A origem do apelido já virou lenda urbana e só saberemos a verdade quando cruzarmos a ultima fronteira, lá nos livros de são Pedro, em um capitulo com uma tarja vermelha em cima dizendo “censurado”. Será que era pelo fato dele só se vestir de preto quando adolescente (é, meninas, Thiago foi um dos precusores do movimento EMO)? Será que seria pelo fato dele não tomar banho por dias e dias e dias afins? Ou porque ele seria o único sobrevivente do holocausto nuclear? Quem souber... morre.

O fato é que conheci Thiago ainda no colégio Santa Maria. Um guri com cara de tapado que naquele tempo praticamente morava nos fliperamas da cidade. Thiago estava para fliperama como delírio estava para festas. Não interessa em que fliperama você fosse, ele estava lá. Ele é a prova viva de que deslocamento temporal é possível. Chato pra caralho, enchia o saco atrás da última vida. “Ah, me dá a última vida aí, vai”, “Poxa, tu ta quase morrendo, deixa eu terminar aí”. Olhando para a cara remelenta e pidona dele algumas vezes um desafortunado se condoia do pobre viciado e cedia alguns pontos de vida. “Ah, três pontos de vida, ele morre logo eu boto outra ficha pra voltar a jogar”. Ilusão. O filho da puta zerava o jogo com os três pontinhos de vida, você ficava com cara de bimba murcha, esperando meia hora para jogar e depois ainda tinha que o ver agradecer com um sorrisinho sacana e ir pegar outro otário. Naquele tempo ainda podíamos dar uns cascudos nele.

Hoje está complicado. Thiago tem a compleição física que o remete a uma figura memorável do universo quadrinhistico (calma, Madureira, eu não vou cita o Blob), trata-se tão somente da personificação moderna de Obelix, um dos destemidos e irredutivéis gauleses. Só que Thiago não caiu no caldeirão de poção quando pequeno. Ele caiu em um caldeirão de Chantinon B12 com Engov. Isso vem protegendo o fígado de Thiago dos constantes desafios que ele impõe ao coitado, em suas lutas homéricas conta os romanos, ops, contra cervejas, vodkas, whisky, rum, malibu, ki suco com pinga e Cia. Quando se trata de cana podemos afirmar que ele é eclético, que não tem nenhum tipo de preconceito. A queda no caldeirão o mantém vivo e bem até os dias de hoje. Por se tratar de um highlander dos barzinhos Thiago pôde, com muito treino, estudo e preparação, desenvolver habilidades únicas que o possibilitaram ganhar o mais alto titulo de pé redondo que existe: Pai Mei de Boteco. Uma honraria geralmente só concedida de forma póstuma. A falecidos por cirrose. Uma de suas habilidades o permite fazer desaparecer o sagrado líquido de um copo de cerveja americano num passe de mágica. Está lá. Não está mais. Quem souber pra onde foi... morre. Com esse truque (não chamo de mágica porque sou um cético) ele embebeda os incautos e toma dinheiro dos otários apostando quem vira um copo americano mais rápido – os meus 12 leitores você não engana mais, Barata.

Mas, algumas parcas vezes, nem todo Chantinon e Engov são suficientes. Quando a batalha é muito dura nosso herói algumas vezes sai abalado. Coitado dos garçons. Estes pobres são obrigados a tentar colocar o ogro pra fora enquanto ele, aos brados, exige tomar, por conta da casa, a saideira, a expulsadeira e todas as “eiras” que ele conseguir formular enquanto é empurrado pra fora do bar (D. Maria, se seu marido é garçom e está chegando em casa as 10h da manhã dizendo que estava trabalhando... ele pode estar dizendo a verdade. Procure saber se Thiago Barata está freqüentando o estabelecimento onde seu marido trabalha. Isso pode salvar seu casamento). Coitado dos amigos que tem que arrastar aquele armário para o carro (ou buscar ele no centro do Recife, perdido, dormindo no próprio carro enquanto espera o resgate – mas isso antes da lei seca). Coitado dos amigos que tem que se apoiar com as costas na porta do motorista e, apertados entre o banco e a direção, usar os dois pés para empurrar ele pra fora do carro enquanto ele se segura, se negando a descer (apesar de ser 5h da manhã) exigindo que devolvamos seu sanduíche, que ele comeu ainda na lanchonete. Coitado de quem tem que ver ele de cueca, abandonado sobre o sofá até o outro dia. Mas nosso herói ainda assim sobrevive para lutar outro dia. Segundo ele a bebida é sua maior inimiga mas um homem que foge de seus inimigos é um covarde.

A vida boemia trás consigo benefícios, entre eles, segundo Thiago, as habilidades necessárias para o tornar um grande, literalmente, sedutor. Apresente uma amiga e ele chegará de mansinho, blasé, e olhará para a menina com o canto dos olhos enquanto pergunta, a você e não a ela,"e ai , funciona?". É ou não é um profundo conhecedor das técnicas de sedução?

Assim como Marcel, bizonho do post anterior, nunca perde uma discussão, ops, debate. Está SEMPRE certo. Felizmente por se tratar de um cara inteligente seus argumentos costumam ser bons o que ao menos valoriza o assunto. Sua opinião a respeito de cinema deve ser observada com cuidado. Depois de saber que ele adorou “The Fountain” eu perdi completamente o respeito por suas capacidades cinéfilas. Agora quando falamos de música e jogos ele é o cara. Se ele der o parecer, pode ir fundo. Não tem erro. Brega, samba, pop, Techno. Um monstro esse Thiago. Se for contar as histórias do tempo em que ele era funcionário de Lan House o post vai ficar imenso. Eu vou deixar ele mesmo escrever sobre este tempo e posto aqui.

Pra fechar quero refutar uma informação sobre nosso amigo Barata. Ele não é grosso. Não é isso. Digamos que o efeito colateral da queda no caldeirão foi deixá-lo com baixa tolerância a perguntas idiotas. Isso o levou a ganhar o posto de moderador do Boa Pentelho e se tornar uma lenda. Um amigo meu simplesmente não falava ao lado de Thiago, morria de medo de levar um toco e ver isso se postado no Boa Pentelho no mesmo dia. Ah, medo bobo, eu mesmo só ganhei uns 8 posts lá. Alguns duplos, é verdade, mas, poxa, um preço pequeno a se pagar para poder apreciar toda sabedoria de nosso mestre Pai Mei.

Pra finalizar: Thiago, lembra daqueles tecos que te dei usando uma desert enquanto você estava chocando as bolas com sua AWP? PATO.

Design divertido


Alexandre Martins, do Ideia Fixa, fez um post super interessante sobre produtos com Design diferenciado. Eu, por ser geek ao extremo (e me considerar um cara divertido) agradeci a Deus por não ter um cartão internacional com um limitezinho a mais. Teria sido o harakiri de minhas já parcas finanças. É complicado ver algo assim aqui no Brasil. Talvez você ache alguma coisa na Imaginarium, talvez na Tok&Stock, mas ainda assim longe de produtos como esses. Até entendo, devido a proporção de possíveis compradores dentro de nosso mercado (A população do Recife é minúscula se comparada com a de São Paulo, por exemplo) e ao preço que este produto chegaria as prateleiras (taxas de importação sux) fica complicado investir em produtos para um mercado tão limitado. Ainda assim sonho com o dia de que abram uma loja voltado ao público geek em nossa terrinha. Para ver o resto dos produtos clique aqui, vale a pena, recomendo demais.

Em busca da viralização


Campanha da Samsung utilizando "ferramentas" na tentativa de atingir a viralização de um de seus novos comerciais. Achei... interessantizinho. E vocês?



Vi no Omedi.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Vá tomar no meio do cu. E ele foi.

Ri no Veio Rosa.

Séries que marcaram minha infância


Começou apenas com uma curiosidade, aliado ao saudosismo e a falta do que fazer. Será que consigo achar alguma imagem de Manimal? Para quem não lembra Manimal era uma série que passava na Globo, onde o personagem principal podia se transformar em alguns animais. O da mão “borbulhante”, lembram? Esse foi o start. Achei Manimal. Aí resolvi procurar por Automan. Achei. Depois Trovão azul, Águia de fogo, Duro na queda. Pra resumir encontrei muito das séries que acompanhei e que lembro com carinho. Selecionei então as minhas preferidas e resolvi dividir com vocês. Cliquem nos títulos para ver os vídeos.

Agente 86


Ele, nosso herói (?) Maxwell Smart, interpretado por Don Adams, combatendo a CAOS com a ajuda da fabulosa 99. Eu me esbaldava com as trapalhadas de Max. Adorava quando ele usava o cone do silêncio ou o sapatofone. A série teve agora um longa recontando sua história que vale a pena ser visto.

Frases marcantes: “Chefe, eu requisito o cone do silêncio”, “O velho truque de...”, “Desculpe por isso, chefe.”

Curiosidades: A Agente 99 inicialmente seria a agente 69 mas a emissora vetou por motivos evidentes.

Águia de fogo


As aventuras de Hawke e Dominic a serviço da “Firma”, pilotando o mais mortífero e moderno helicóptero de combate do mundo. Lembro-me bem de como ficava vidrado quando Hawke baixava o visor do capacete e se preparava para o combate. Algo que me marcou foi o fato de que o Águia de fogo possuía turbina, o que o fazia atingir velocidade super sônica, e rodinhas.

Frases marcantes: “Porque não podemos voar como pilotos normais?”

Curiosidades: O águia de fogo era um Bel 222. Durante as filmagens de um episódio houve um acidente em um cânion onde um dublê faleceu.

Alf


Alf, cujo nome real era Gordon Shumway, vindo do planeta Melmac, cai na garagem de uma família em Los Angeles, mudando a vida deles para sempre. Quem não morreu de rir com esse simpático narigudo? Chova ou faça sol eu estava na frente da televisão, torcendo para que ele comesse o Lucky, o gato de estimação.

Frases marcantes: “Tá limpo!”

Curiosidades: A.L.F. significa Alien Life Form. O nome de todo episódio de ALF também é o nome de uma música.

Anjos da Lei


A série de maior audiência da FOX em sua época e lançou Johnny Deep. Uma equipe de policias trabalhava infiltrada numa escola americana. Adorava o estilo dos caras, com seus cortes de cabelo viajados, brinquinhos na orelha e cheios de bossa.

Frases marcantes: “sem o Jenko nos seriamos As Panteras”

Curiosidades: Brad Pitt fez uma ponta na série. A série era baseada em uma unidade real da policia de Los Angeles.

Armação Ilimitada


Com um humor satírico e surreal Juba, Lula, Zelda e Bacana viviam aventuras em um clima puro anos 80. Uma série que marcou toda uma geração. O visual que misturava quadrinhos com videoclipe era inovador. Ah, malditas tarjas que surgiam toda vez que a Zelda ficava nua.

Frases marcantes: “Juba e Lula, Hooooo!”

Curiosidades: A série foi criada por Kadu Moliterno e André de Biasi. Kadu e André faziam a maior parte das cenas, dispensando dubles.

Automan


Claramente baseado na estética de TRON o seriado Automan nos apresentou um herói diferente, programado para ser o melhor em tudo que fazia. Adorava as curvas em 90 graus e o ver o cursor desenhando o carro, que, de repente, surgia do nada como em um passe de mágica. Pena que a série teve apenas 13 episódios.

Frases marcantes: “Cursor, carro!”, “Você precisa mesmo fazer curvas assim?”, “Você me programou para isso, lembra?”

Curiosidades: Walter, o criador do Automan na série, era, na vida real, filho da comediante Lucille Ball. O nome do Automan, na série, é Agente Man.

Batman


Adam West, como Batman, e Burt Ward, como Robin, marcaram a infância de muito dos marmanjos de hoje em dia. Um Batman barrigudinho e um Robin infantilizado lutavam contra o crime distribuindo sopapos e onomatopéias. Quem não quis ter um telefone vermelho em casa? Quem não quis escorregar por um cano para chegar a seu esconderijo? Quem não quis comer a Mulher Gato? Um dos seriados mais marcantes de minha e de outras gerações.

Frases marcantes: “Santo problema, Batman!”, “Mulher gato, Mulher gato, você nunca vai aprender?”, “Vamos Robin, para a Bat-caverna! Não há um minuto a perder!”, “No mesmo bat-horário, no mesmo bat-canal”

Curiosidades: O batmóvel, construído sobre o chassi de um Ford Futura, custou impressionantes U$ 250.000,00 (um absurdo para aquela época). O busto onde ficava o botão para abrir a Batcaverna era do de Shakespeare

Casal 20


Nunca fui muito fã da série mas tenho que admitir que ela fez parte de minha educação (sim, a minha geração já vinha sendo educada pela TV). Jonathan e Jennifer Hart faziam o casal 20. Ele um milionário, ela escritora, investigadores nas horas vagas. A Série contava ainda com Max, fiel escudeiro da dupla.

Frases marcantes: “Sejam bem vindos de volta, Sr. e Sra. H”

Curiosidades: Na Rede Globo a série chegou a atingir 65 pontos de audiência.

CHIPs


Este foi um dos seriados que ficaram bem registrados. Os patrulheiros Poncharelo e Baker, pilotando suas poderosas kawasakis, pilotavam as rodovias californianas. Episódios com um humor leve onde quase nunca havia violência marcaram a série e conquistaram milhões. Confesso que se até hoje uso Ray-Ban em parte é por culpa deles.

Frases marcantes: “Não, não, Ponch, quando no conhecemos você caiu de uma moto suja”

Curiosidades: Durante a série Erick Estrada, o Poncharelo, sofreu um acidente de moto e passou 5 dias em coma, tendo quase morrido. Os verdadeiros patrulheiros CHIPs não trabalham em duplas.

Dama de ouro


Kate Mahoney, ou Kate Machone, como alguns chamavam, e sua magnum 357 faziam uma dupla e tanto. Inspirada em Dirty Harry, Kate não brincava em serviço e metia bala nos meliantes sem dó. Não foi a toa que virou sinônimo de sapatão aqui no Brasil. A mulher tinha cabelo na venta.

Curiosidades: Armação Ilimitada fez uma paródia, A Dama de Couro, onde Débora Bloch fazia uma policial linha dura. O seriado saiu do ar porque a ABC ficou com receio de ficar marcada pela constante indicação da série como a mais violenta dos EUA.

Duro na Queda


Eu ficava acordado até ver a série. Pronto. Não adiantava minha mãe insistir. Eu já era fã de Lee Majors desde o Homem de Seis Milhões de Dólares. Adorava ver Colt Seavers, pilotando sua imensa caminhonete, com uma águia pintada no capô, em companhia de seu primo. O cara era dublê profissional e caçador de recompensas nas horas vagas.

Curiosidades: Por ser tratar de um dublê Colt costumava encontrar nos estúdios vários artistas gravando filmes, inclusive Tom Selleck. Lee cantava a música de abertura da série.

Elo perdido


Hoje quem assiste pode achar o cumulo da tosquice mas quando guri eu achava o máximo ver os dinossauros do Elo perdido. Gostava dos Marshals, tinha medo dos Sleestaks. E odiava aquele macaco peludo e cabeçudo chamado Cha-Ka. Odiava mais ainda quando ME chamavam de Cha-ka.

Frases marcantes: “Cha-ka não sabe”

Curiosidades: A primeira temporada da série foi um tremendo sucesso mas a infantilização das temporadas seguintes terminou por afundar a série. Vários pais reclamavam que os filhos tinham pesadelos com os Slestaaks

Esquadrão Classe A


As aventuras de Hannibal, Cara-de-pau, B.A e Murdock a bordo de seu furgão preto. Militares fugitivos, foram presos por um crime que não cometeram, viviam como mercenários. Um de meus preferidos, sem dúvida.

Frases marcantes: “Eu não vou voar, Hannibal!”, “Eu adoro quando um plano dá certo”, “Cala a boca, imbecil”, “Eu vou matar o Murdock!”

Curiosidades: Na versão italiana B.A. é chamado de P.E. – péssimo elemento.

Em breve, mais séries (continuação AQUI).

Apanhe a lata se não...


Gordon Freeman (satisfeito agora, Madureira?) é um cara legal. Mas quando quer é grosso feito os pés da burra. Gosto dele ainda mais agora que sei que ele é um dos nossos.



Nerd é uma raça chata do caralho. Madureira está pra um nerd como Pai Mei está para Daniel Larusso.

Como viralizar uma canção


Chris Blake compôs uma nova música e para fazer seu clipe ele teve uma idéia que eu, pessoalmente, considero genial. Ele deu uma pesquisada na net por "maiores arrependimentos" e fez o clipe com as respostas que encontrou. O resultado ficou fascinante. Ora divertido, ora deprimente mas sempre curioso.

Gay, Richard Gay.

Um funcionário da Ansett Australia (companhia aérea), que por uma infelicidade do destino tem como ultimo nome Gay, pegou um vôo utilizando-se da oferta de “vôo gratuito” para funcionários. Ao chegar ao seu lugar Sr. Gay encontrou um passageiro ocupando-o. Para não causar nenhum tipo de confusão ele simplesmente escolheu outro assento. O que o Sr. Gay (eita nominho) não sabia é que outro avião da companhia havia sofrido uma pane mecânica ainda em solo e seus passageiros haviam sido transferidos para vários outros vôos (igualzinho aqui no Brasil) para poder seguir viagem. Alguns deles foram então encaminhados para o avião do Sr. Gay. Como era de se esperar qualquer um que não estivesse de fato pagando a passagem seria colocado para fora.

Assim sendo alguns funcionários da Ansett, munidos de uma listagem com o nome e a poltrona destes passageiros, sairiam solicitando seu desembarque para poderem acomodar os pagantes. Como vocês lembram o Senhor Gay não se encontrava em seu assento. Quando a funcionária chegou ao assento onde o Senhor Gay deveria estar e o abordou o dizendo “O Senhor é Gay?”. O passageiro, constrangido a fitou sem resposta. Ela emendou “O Senhor Terá que desembarcar, por favor,”. O Senhor Gay, o de nome e não de vocação, percebendo a confusão resolveu intervir. “Ei, você pegou o cara errado, eu sou o Gay!”. Nesta mesma hora um terceiro passageiro levantou-se e gritou “Cacete, eu sou gay também. Eles não podem nos expulsar do avião”. Estava feita a confusão.

New York Times

Não, não fui eu.

Jovem cego é preso por dirigir bêbado.

WANTED - procurado

Não é fácil adaptar quadrinhos pro cinema. Acredito que seja realmente uma tarefa inglória. O que? Você não sabia que WANTED é uma adaptação de quadrinhos? Sim, ele é. É adaptado da série homônima, escrita por Mark Millar (uma das mentes mais doentias do universo dos quadrinhos), desenhada por J. G. Jones e publicada nos EUA pela Top Cow entre 2003 e 2004. Bom, voltemos ao assunto. Além do fato de ter que ajustar uma história originalmente publicada em vários capítulos em apenas duas horas de filme, o roteirista ainda enfrenta o maniqueísmo dos estúdios que força modificações na história original para deixá-la mais comercial. Infelizmente WANTED passa por isso. Felizmente ainda assim eles acertam na mão.




Procurado *****

WANTED, EUA, 2008
Duração: 108 min.
Gênero: Ação
Distribuidora: Paramount Filmes
Direção: Timur Bekmambetov
Roteiro: Michael Brandt
Elenco: James McAvoy, Morgan Freeman, Angelina Jolie, Common e Kristen Hager.

Do filme foram retiradas todas as referências a magia, super-heróis e colantes coloridos (ou não). Se na história original os super vilões haviam se reunido e MATADO friamente todos os super heróis no filme o plot mudou. A premissa básica continua ali. Um completo loser, Wesley Gibson, vivido por James McAvoy (o sátiro do primeiro Crônicas de Nárnia), descobre ser herdeiro do maior assassino de todos os tempos. Recrutado pela Fraternidade, a sociedade de assassinos do qual seu pai fazia parte, percebe (ao custo de muita porrada) ter herdado as habilidades do pai.

Tanto no filme quanto nos quadrinhos Wesley se sente liberto ao descobrir poder fugir da vida insossa que tem. A diferença é que nos quadrinhos ele abraça seu lado bad ass, se tornando completamente imoral e psicótico, um ser de consciência nula que mata por esporte, não perdoando ninguém. Roubar dos pobres, matar inocentes, rir da desgraça alheia. Esse é o Wesley dos quadrinhos. Claro que suprimiram exatamente esta parte da história. Deixaram-na mais ao gosto de Hollywood. Temos um “herói” relutante e não um vilão egoísta e narcisista.

Mas todo o resto está ali. A ação frenética, as cenas dignas de Matrix, as seqüências absurdas e ele, um dos personagens principais: o sangue. Litros e litros. Nada ficou de fora da cartilha dos blockbusters. Quedas, perseguições alucinadas, acidentes, lutas de faca, tiros impossíveis. Com certeza não é um filme para aqueles que quando vêem uma mentira se levantam e vão embora. Se são assim, economizem seus ingressos. Mas, tirando esses chatos (sim, os acho chatos, e daí?) o filme tem tudo pra deixar você colado na cadeira pelos seus 110 minutos. A direção de Timur Bekmambetov, criador de 'Guardiões da Noite', franquia de filmes de maior sucesso na história da Rússia, se encaixa perfeitamente com o roteiro.

Morgan Freeman faz o papel de Morgan Freeman e Angelina, bom, femme fatale é sempre um papel que combina muito bem com ela. Os onanistas de plantão vão delirar ao vê-la nua, toda tatuada, rebolando na tela.

Certamente não é o melhor filme da temporada, como comentam, mas é um filme que vou ver de novo. No estilo dele merece nota 9.

Curiosidades

Nos quadrinhos Wesley tem a fisionomia de Eminem. O desenhista admitiu que foi proposital.

Fox, o papel de Angelina no cinema, é negra na história original.

Nos quadrinhos Wesley, ao se tornar assassino, passa a vestir uma roupa de couro toda preta, contando com uma mascara similar a uma máscara de gás.

No filme, no momento que Wesley digita seu nome no Google, ele não usa aspas (para limitar a pesquisa) e mesmo assim não obtém nenhum resultado, o que é impossível.