sábado, 9 de agosto de 2008

Séries que marcaram minha infância (2)

Dando prosseguimento as séries que marcaram nossa (minha) infância vamos a mais séries. Mudando um pouco o estilo de post nesse eu vou colocar os vídeos ao invés dos links. Espero que gostem.

Família Adams
Sinceramente, o que eu mais gosto na família Adams era o tio Chico. A voz estridente, a careca, os olhos fundos e as manias divertidas faziam dele, em minha opinião o personagem mais engraçado daquela série que uma série para “terrir”. Uma família monstruosa e mesmo assim perfeitamente funcional. O Gomes, com seu bigodinho, a Morticia, com o cabelão, o Feioso, a Wandinha, a Vovó, o Tropeço e, é claro, o mãozinha faziam um time de matar de rir.

Frases marcantes: “Tícia, isso é francês!”, “Chamouuuuuuuuuuuuu?”

Curiosidades: Os Addams eram muito ricos devidos seus vários negócios entre eles uma fazenda de criação de crocodilos, minas de ouro no Everest e uma plantação de nozes no Brasil.

A Feiticeira

A série, que teve sua primeira temporada exibida em preto e branco, contava a história de uma família diferente. James, um publicitário, casado com Samantha, um bruxa que tenta a todo custo largar a bruxaria e levar uma vida comum, sem nunca conseguir. Com vários personagens marcantes, como Endora, Tia Clara, Dr. Bombay, tio Arthur e tantos outros a série fez sucesso por muitos anos, chegando a mostrar o nascimento dos dois filhos do casal, Thabata e Adam. O balançar do nariz de Samantha fez muita gente se divertir.

Frases marcantes: “Mamãe??!?!! Desculpe-a James!”

Curiosidades: Dick York, o James, foi substituído por Dick Sargent por do agravamento de suas insuportáveis dores de coluna.

Flipper

Confesso que nunca fui fã da série. Não via graça nas aventuras do golfinho mais esperto do mundo. Acompanhar o dia-a-dia do guarda Potter e seus filhos na reserva marinha nunca me pareceu muito emocionante. Apesar de tudo a série fez muito sucesso no Brasil e no mundo.

Curiosidades: Flipper foi interpretado por três golfinhos. Mitzi, Little Bit, and Mr. Gipper. Mitzi fazia os closes, mas ela não era muito atlética, então Little Bit and Mr. Gipper faziam as cenas de ação.

A Gata e o rato

Essa certamente marcou muita gente. Cybill Shepperd era Maddie, uma modelo rica e famosa que é roubada por seu empresário que lhe deixa apenas um único negócio: a agência de detetives Bluemoon. Bruce Willis, até então desconhecido, fazia o cínico e charmoso detetive David Addison que dali em diante seria parceiro de Maddie. Apesar do plot policial a série tratava mesmo era da relação conturbada dos dois.

Frases marcantes: “Agência de detetives Lua Azul, em quê podemos ajudá-lo?”, “Você é ANIMAL!”.

Curiosidades: A série tinha sérios problemas de atrasado devido a seus roteiros que possuíam 50% mais texto que as outras séries produzidas naquela época. 3000 atores tentaram o papel de David e Bruce Willis foi o último deles a tentar.

Herói por acaso

Eu já não era tão novinho quando acompanhei esta série mas confesso que me diverti muito com esta série. Andrew, um estudante de 16 anos, sofria um acidente na casa de seu vizinho e ganhava super poderes. Invulnerável, super veloz e capaz de flutuar. Sim, flutuar. Uma das coisas mais divertidas da série era o fato de que Andrew precisava de sprays para voar, como se apenas anulasse a gravidade.

Homem Aranha

O que muita gente não sabe é que esta série contou apenas com 15 episódios. Ela mudou bastante a mitologia do amigão da vizinhança e, aliado aos efeitos especiais toscos (como a escalada de parede onde ele mal a tocava, sendo suspenso por cabos, ou o lança teias, ou melhor, lança redes de pesca), pode ter sido não tão bem recebida justamente por isso. Ainda assim a série fez uma legião de fãs.

Curiosidades: Apesar de tudo a série não foi cancelada por causa da audiência e sim por uma decisão da CBS que não queria ficar marcada como a emissora dos super-heróis.

O Homem de seis milhões de dólares

Quem não brincou fazendo “TAN...TAN...TAN...TAN...” com a boca enquanto fingia estar em câmera lente, para estar em alta velocidade? Confuso? Só se você não assistiu a série. Em um misto de ficção e aventura Lee Majors fazia o papel de Steve Austin, um astronauta que após um acidente era transformado em um ciborgue para salvar sua vida. Steve então tinha que trabalhar como operativo do governo para pagar por seus implantes.

Curiosidades: A série apresentou diversas gafes como o fato de muitas vezes Steve usar o braço esquerdo, que era humano, para realizar proezas biônicas. Infelizmente muitas crianças se feriram (um garoto cegou o próprio olho, outro tentou parar um carro em alta velocidade com as mãos) na esperança de ganhar implantes biônicos.

O homem do fundo do mar

Confesso que tentei nadar de forma estranha, como uma minhoca com dor de barriga, por causa desta série. Nela Mark Harris era um atlante sem memória, que não sabia como voltar para casa. Dotado de membranas entre os dedos dos pés e das mãos e da capacidade de respirar sob a água ele passou a ajudar a Fundação de Pesquisa Oceânica enquanto aprendia mais sobre os humanos. A série teve apenas uma temporada.

Curiosidades: A principio a série deveria contar a história de Namor, o principe submarino, mas um desentendimento entre a NBC e a Marvel fez com que a série precisasse ser adaptada.

Mais séries AQUI.

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