sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Fumante, ratomanocu!

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Eu ODEIO o cigarro. DETESTO. Sério, meu nojo por aquela merda é tamanho que acho que se continuar assim vou terminar sendo objeto de estudos. Do meu sangue vão criar uma vacina contra o hábito do cigarro. Uma vez inoculado o cara passar a ter um nojo tão grande daquela coisa sebosa que é mais fácil e ele acender a cabeça de uma barata e por ela na boca do que voltar a comprar um Carlton.

Eu não consigo entender o vício do fumo. Quer dizer, a parte do cara ser viciado eu até entendo, já foi, passou a cabecinha. Mas não consigo entender o que leva o cara ao cigarro antes de se viciar. Pô, essa merda fede pra caralho, vai me deixar com bafo de cu, com cabelo fedorento, minha pele estragada, dentes amarelos, foder com meu fôlego e ainda vou estar inscrito na loteria do câncer (com direito a vários tipos e modelos) mas mesmo assim vou experimentar. Ah, porra, vá ser burro assim na puta que o pariu.

É compreensível que nas idas décadas de 40 e 50 a glamorização do cigarro e a total falta de provas dos malefícios que ele causa ajudasse a fazer com quem muita gente gastasse uma fortuna jogando veneno pra dentro do próprio corpo. As crianças eram estimuladas pelos pais a experimentar e a mídia mostrava isso como algo normal. O Pato Donald fumou, a pantera cor de rosa, Tom, 007 e tantos outros personagens. Nos filmes se o mocinho não fumasse no mínimo ia ter sua masculinidade discutida. Era um tempo de desinformação. E hoje, qual a desculpa?

Que desculpa uma adolescente, que conhece todos os defeito e malefício, que vive numa época onde o tabagista é cada vez mais escorraçado, tem para começar a fumar? Ah, mas eu só fumo quando bebo. Ah, mas nerguilê não é cigarro. Ah, mas é cigarro com sabor de menta. Pois é, cria uma desculpa merda e finge acreditar nela. Daqui a pouco está tão dependente que não consegue cagar sem um cigarro no bico (desculpa mãe, mas não é segredo) e tomar um cafezinho sem a companhia de um cigarro vira uma verdadeira calamidade. O vicio fica tão sério que até filar cigarro do porteiro vale. Isso quando não fumam as bitucas.

As vezes estou na rua e vejo um cara puxando uma carroça e com um cigarro no bico. Na mesma hora me vem a cabeça quanto de comida ele podia comprar com os R$ 3.00 por dia que gasta se matando. O pior de tudo é que o fumante se acha certo em seu vício. Ele acha super normal soprar aquela merda fedida na minha cara. Acha que eu quero compartilhar com ele aquela “maravilha”. Ah, fumantes, deixem que diga uma coisa a vocês: você podem fumar cigarrilhas, charutos, cigarro, maconha, cachimbo, não me importa, seja qual for podem enfiá-los no digníssimo cu (coitado do fumante de cachimbo).

Mais uma coisa, ou umas, seu cigarro, seja ele de menta, cravo ou qualquer outra merda... fede. Pode clarear os dentes, eles vão amarelar novamente. Quando você fuma e depois masca um chiclete para esconder o cheiro pode ter certeza de quem está por perto imagina se não é um big big sabor bosta. Cinza de cigarro é nojenta. Se gosta tanto dela ao invés de derrubá-la no chão, na pia do banheiro, na privada ou em um copo a engula. Eu irei me divertir com a cena e posso até aturar melhor a sua existência. Quando você fuma na janela o vento sopra aquela merda pra dentro de casa e não pra fora, logo, seu estúpido, não adianta muito, não é mesmo? Não, não vou completar a grana para o cigarro. Não, não vou catar um cinzeiro para você.

E fecho esse meu desabafo antitabagista com uma excelente atuação de Danilo Gentili.

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