domingo, 24 de agosto de 2008

A múmia 3, O nevoeiro, Juizo Final e Postal – mega post sobre cinema

Devido ao acumulado de filmes para resenhar resolvi fazer um post conjunto. Para que não fique enorme vou fazer isso sinteticamente e sem a ficha técnica. Prometo não deixar acumular assim novamente no futuro.


A múmia 3 – The Mummy, the tomb of the dragon emperor


Brendan Fraser é um ator “quase”. Ele quase faz sucesso, quase faz grandes filmes, quase é um bom ator. Quase. Não me entendam mal, eu gosto dele, gosto de alguns dos filmes que ele fez. Mas, bem, olho para ele e vejo sempre aquela cara de bobo, de bom moço. Não me convence como um ator de filmes de ação.

Mas isso não diminui as qualidades da Múmia 3 e nem pode ser somado aos defeitos. Se o filme peca por sua previsibilidade acerta em não tentar ser mais do que um grande filme pipoca. Mais ação, mais efeitos especiais e mais estrelas – esse conta com a participação de Jet Li como a múmia do titulo. Com um pouco de drama inserido pela relação de Rick com sei filho Alex a dinâmica até muda um pouquinho (um pouquinho mesmo).

Ah, Maria Bello, que assumiu o papel de Eve, que antes era de Rachel Weiz, não faz feio. Diria que o filme cumpre bem seu papel de continuação.

Eu economizaria o ingresso do cinema e deixaria pra ver em casa. Nota 6.


O nevoeiro – The Mist


O papel principal foi um presente para Thomas Jane. O filme é declaradamente um filme B (e isso não é um defeito) e Thomas cai como uma luva para o papel que lhe coube. Thomas, no papel de David Drayton, encontra-se em um mercadinho de uma pequena cidade de interior, em companhia de seu filho, quando a cidade é coberta por um denso nevoeiro. No interior do nevoeiro se esconde algo mortal, cheio de tentáculos, que desmembra qualquer um que ouse se aventurar fora do mercadinho.

Ah, filmezinho tosco cheio de sangue, você deve estar pensando. Engano seu. O filme não se furta de mostrar cenas sanguinolentas (não mereceria o titulo de filme B se não fosse assim) mas se destaca por se concentrar nos devastadores efeitos psicológicos que esse evento acarreta em todos os cidadão ali aprisionados. A forma como a religião passa a afetar aqueles que encontram-se desesperados e toda tensão que se forma entre os integrantes do grupo.

O final choca e impressiona por sua crueza. É assustadoramente crível e terrivelmente tocante. Ele, o final, já vale o filme (muita gente vai me criticar por essa opinião). Nota 7.


Juizo Final – Doomsday


A Escócia é atingida por um vírus mortal e devastador, o Reaper, e é isolada pelo exercito inglês e por um muro é construído isolando a área contaminada do resto do mundo numa quarentena de três décadas. Quando o vírus se manifesta em Londres as autoridades resolvem mandar uma unidade militar a área contaminada buscando a cura para o Reaper, capaz dizimar Londres (que por ter isolado a Escócia, enfrenta um brutal embargo mundial.)em poucos dias.

Uma vez dentro da zona de quarentena a equipe tem que combater as duas facções de sobreviventes, uma de canibais mecanizados (uma forte referência ao universo de Mad Max) e outra que retornou a idade média, com cavaleiros em armaduras e carrascos. Produzido com um esmero impressionante o filme, alemão, não deixa a dever a nenhuma super produção de Hollywood. Bob Hoskins e Malcom McDowell são os mais conhecidos atores do elenco que conta com Rhona Mitra no papel principal.

Uma grata surpresa para qualquer um que curte filmes de ação e ficção pós-apocaliptica. Recomendo. Nota 7.

Postal


Uwe Boll é um merda. Não existe outra palavra para descrever um diretor da qualidade (ou falta absoluta dela) dele. Para a infelicidade do mundo Geek ele tem fixação por adaptar jogos para a sétima arte. Claro que nada que preste sai dali e não podemos chamar o resultado de arte. Nem de setima nem de milésima. De tão ruim e criticado Boll chegou a lançar um desafio ao seus “detratores”, chamando os literalmente para porrada. Se algum deles conseguisse vencê-lo em uma luta de boxe ele nunca mais dirigiria nada. Infelizmente Boll, que já foi boxeador, massacrou todos os candidatos a herói dos geeks (Tarantino, reconhecido como um dos grandes críticos de Boll, infelizmente não aceitou o desafio). Eu fico impressionado como ainda existem produtoras de games que cedem os direitos de produção dos filmes e que alguém banca a produção dos absurdos que Uwe realiza. Mas desta vez ele acertou.

Postal é a adaptação de um jogo tão non-sense, tão absurdo, tão idiota que Uwe conseguiu transportar toda loucura, violência e falta de roteiro do jogo para a tela. Crianças sendo baleadas, imbecis em nu frontal, caipiras estereotipados, policiais corruptos, violência gratuita. Tudo está ali. Eu gostaria de fazer um resumo do roteiro mas simplesmente não há o que falar a respeito.

Por incrível que pareça, por mais que me doa dizer (ou escrever) isso essa é a melhor direção de Uwe Boll. Além de fazer piada consigo mesmo ele consegue algumas cenas de ação que até chegam a convencer. Sim, antes que assistam o filme e queiram me crucificar depois, digo logo que ser o melhor filme de Boll não faz dele, nem de longe, um bom filme. Apenas deixou de ser péssimo, como a maioria dos filmes dele, para ser sofrível. O filme é tão tosco que é capaz de se tornar Cult. Acho que todo geek deve assistir mesmo que seja pra poder falar mal. Nota 4 (uma nota que nunca imaginaria dar a nada de Boll). Saúde Beleza Mulher Estética Dermatologia Pele Medicamento Peso Feminina Exame Tratamento Cuidado Juventude

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