Adam Sandler é um comediante (ator?) cujos filmes não proporcionam grandes surpresas. Filmes como O Garoto da água, O paizão, Click e Como se fosse a primeira vez, para citar apenas meus preferidos, agradam e proporcionam lá suas risadas. Seu humor, apesar de muitas vezes ácido, costuma fugir da escatologia, investindo em sua cara de bobo ou de bom moço. Eu, sinceramente, acredito que Adam tenha muito mais potencial do que apresentou até hoje e espero, para breve, uma grande atuação dele. Para breve, não agora.
Um agente bom de corte***
Dont mess with the Zohan, USA, 2008
Duração: 113m
Generos: Comédia
Ditribuidora: Sony
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Adam Sandler, Robert Smigel
Atores: Adam Sandler, John Turturro, Rob Schinider
Primeiro quero criticar o assassinato do titulo do filme. Um agente bom de corte é um dos títulos mais idiotas que vi em toda minha vida. Acho que os executivos de Hollywood abriram um programa de estágio nas distribuidoras locais. É a globalização dos idiotas. Impressionante.
Adam, no papel de Zohan Dvir, fugindo de suas caracterizações habituais, começa o filme na praia, apresentando seu visual Judeu: cabelos cheios e cacheados e uma barba imensa. Zohan se diverte, durante suas férias, em uma seqüência de cenas que nos faz saber o que esperar do filme: um humor divertido e non-sense. Convocado de volta ao trabalho Zohan recebe a missão de recapturar seu arquiinimigo, o palestino conhecido como “o Fantasma”, interpretado por John Turturro. Mas o super espião tem outros planos. E sonhos. Ele aproveita a oportunidade da caçada para fingir sua morte e fugir para os EUA, buscando realizar seu maior objetivo: fazer cortes suaves e sedosos. É, o super espião quer mesmo é ser cabeleireiro. Nos EUA Zohan encontra um mundo diferente, onde Palestinos e Judeus vivem em “paz” e um novo desafio: se tornar um grande cabeleireiro enquanto esconde sua real identidade.
O plot nos brinda com dezenas de situações engraçadas e inusitadas, boa parte delas devido a figura esdrúxula de Adam no papel de Zohan, como as diferenças culturais entre os Palestinos e Judeus “americanos” e suas caracterizações, profissões e manias. Mesmo com parte do roteiro tão batida, a paz entre Palestinos e Judeus que perseguem o sonho americano, o filme podia ter sido uma excelente comédia se tivesse entregue o que prometeu nas primeiras cenas. Poderia. E o que estraga o filme, mudando toda sua dinâmica (sério, parece outro filme até, dois filmes colados), é a inserção, quase que forçada, de um romance. De um filme non-sense se torna um romance engraçadinho onde as piadas, antes divertidas, tornam-se babacas e forçadas, culminando num apogeu lugar comum e chinfrim. Economize o ingresso do cinema e façam valer a banda larga, se é que vocês me entendem.Lucros Finanças Economia Ganhos Lucros Dinheiro Carros Veiculos Empréstimo Tecnologia Cinema Rendimento Ações Bolsa de Valores <- É disso que o mundo vive.
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