quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Quem tem boca pode até ir a Roma mas não vai aos EUA

Esse divertido vídeo das peripécias liguistícas de um Italiano em Malta me fez lembrar de um companheiro de excursão que teimava em não aceitar ajuda de ninguém apesar de seu PÉSSIMO inglês. Primeiro o vídeo.



Esse nosso amigo, cujo nome não irei mencionar por motivos óbvios, conseguia se meter em apuros parecidos ao entrar numa lanchonete nos EUA e pedir "Please, I want ONE 'mistou' sem 'presuntou' e one todinho". Mas, a melhor dele foi a que relato abaixo.

Durante 8 dias tomamos café da manhã no Burguer King. Já no primeiro dia o infeliz teve problemas já que pedíamos os croissants recheados e a atendente digitava o pedido e depois ia nos perguntando que recheio desejávamos.

"Onion?", "Cheese?", "Ham?", "Tomatoes?" e assim por diante. Durante os primeiros 4 dias ele recusou qualquer ajuda para pedir seu café e, invariavelmente, reclamou e teve que tirar alguma coisa de dentro ou ficar sem algo que queria.

No quinto dia porém ele sentou com seu sanduíche e comeu. Das duas uma: ou ele aprendeu inglês ou resolver comer o que veio. Ninguém perguntou afinal ele não gostava de discutir sua incapacidade linguística.

NO sexto dia ele mais uma vez sentou com seu sanduíche e começou a comer. Eu não resisti.

- Eita, está certo?
- Hum rum - ele me respondeu de boca cheia.
- Aprendeu a pedir em inglês, né? Parabéns.
- Não - respondeu sincero - decorei que o que eu gosto é "no, yes, yes, no, yes, no, no".
- Ah...

Tá, ele não sabe inglês mas Pavlov ficaria orgulhoso dele.

Nenhum comentário: