Minha experiência com pipas foi péssima. Passei uma tarde inteira montando uma pipa, terminei todo colado com algo disforme em mão cuja eficiência em voo duvidava seriamente.
Ao chega na praia percebi meu engano. Com o vento batendo no rosto senti toda a alegria de ver meu projeto alçando vôo, subindo entre as nuvens, ganhando o céu. Eu havia conseguido.
Apertava os olhos contra o sol, cheio de orgulho, vendo meu Quasimodo voador balançar ao sabor dos ventos. Me preparei para minha primeira manobra (havia observado os outros meninos fazendo). Me concentrei e… pimba, minha pipa foi cortada por um filho de uma puta com uma pipa de jornal. O puto podia não saber fazer uma pipa mas certamente sabia fazer CEROL.
Pronto, nunca mais quis saber de pipa. Agora, imaginem caros leitores, se a pipa em questão tivesse sido uma dessas aí embaixo.
Eu teria surrado o trombadinha com um gato morto até o gato miar. Ele ia levar tanto contravapor no escutador de pagode que nunca mais ia poder ouvir ninguém chamando ele de cheira cola.
Como hoje, de maior, não posso mais me dar ao luxo de dar uma de Lindomar num veadinho desses nunca vou poder obter uma maravilha dessas (por módicos U$ 39,90 no Think Geek) e tentar me recuperar de meu trauma.
Um comentário:
Brinquedinhos para deixar qualquer marmanjo babando...
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