terça-feira, 5 de agosto de 2008

Meet Dave – O grande Dave


A maioria de vocês deve ter percebido que sou saudosista. Ou estou saudosista, pode ser uma fase, coisa dos “inta”. Eddie Murphy certamente faz parte da infância/adolescência de todos aqueles que, assim como eu, já passaram dos trinta. Com um Tira da pesada e o Rapto do menino dourado ele conquistou um lugar em nossas memórias e o direito de ser eternamente reprisado na Sessão da tarde. Infelizmente de uns tempos para cá Eddie não tem feito nada que preste. Tirando a dublagem do Burro, de Shrek, e Dreamgril, nada se salva. Norbit é de chorar de tão ruim (e olha que gosto de piadas toscas). Como muitos aqui antes de assistir um filme eu checo sua nota no imdb. Meet Dave, 3.5 com mais de 3.500 votos. Lá vou eu fazer mais um sacrifício por meus 12 leitores. Mas será que as notas do imdb são sempre justas?



Grande Dave***
Meet Dave, EUA, 2008
Duração: 90 min.
Gênero: comédia
Distribuidora: 2oth Century Fox
Direção: Brian Robbins
Roteiro: Rob Greenberg e Bill Cobertt
Elenco: Eddie Murphy e Elizabeth Banks

Não, não são. Confesso que comecei a assistir ao filme claramente influenciado pela nota do imdb e pelas últimas bombas de Axel Foley, ops, Eddie Murphy. Esperava que o céu caísse na minha cabeça, ou meu filho perdesse o apetite, antes de poder falar bem do filme. WRONGGGGGGGGG!

No filme Eddie faz um papel duplo, ele é a nave e seu capitão. Como assim, Eden? Sim, a nave é um robô, interpretado por Eddie e tripulado por minúsculos aliens, dos quais Eddie é o capitão (e isso não é SPOLIER, está no trailer e está na sinopse!). Eles lutam contra o tempo para encontrar um artefato que caiu na terra e que pode salvar seu planeta. Enquanto procuram vão interagindo com a população, aprendendo nossos costumes e fazendo amigos. Eu, particularmente, sempre gostei de ver viajante no tempo ou do espaço lidando com nossa cultura e o filme vende muito bem esse peixe.

Eddie faz bem seu papel, Elizabeth também. A tripulação da nave é afinada e as pseudo tramas paralelas se não acrescentam também não atrapalham. Os efeitos especiais estão lá e estão muito bem aplicados e realizados. Se não é um filme para gargalhar é um bom filme para se locar e assistir largado no sofá com um imenso balde de pipoca. Garanto que vai lhe arrancar alguns sorrisos e não vai lhe deixar com aquela sensação de tempo perdido. Se desta vez Eddie não resgatou sua carreira também não a enterrou de vez. E que venha Um tira da pesada 4.

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