Rafinha é O cara. Estava em São Paulo, a cerca de um ano, e enchi o saco de Calisto e Márcio Verçosa (estávamos em Sampa fazendo um curso e diversos campeonatos de peido no quarto do hotel). A princípio senti aquele clima de “vamos porque o cara é nosso chefe e pode botar pra fuder na gente quando chegarmos a Recife”. Mas esse sentimento não durou muito. A apresentação, que contou ainda com a presença de Danilo Gentili e Oscar Filho, podia ter dado origem a um ótimo comercial da Master Card. “Taxi: R$ 22,00. Entrada: R$ 25,00. Voltar para o hotel com câimbras e falta de ar: não tem preço”.
Durante a apresentação de Rafinha uma mulher não parava de rir. Sério. Não parava mesmo, parecia um saco de risos. Em determinado momento ela começou a roubar toda a atenção. De repente, entre uma risada e uma tentativa de respirar, ela pede socorro. Rafinha parou e ficou encarando ela, que estava sentada na escada para o primeiro andar devido à lotação do show, com cara de bilola murcha. Pronto. A mulher desandou a rir ainda mais, puxando ar com dificuldade. “Para um pouco, pelo amor de Deus” disse com dificuldade. Rafinha, escroto de marca maior, emendou para a platéia: “Tá vendo, eu digo sempre, vai pra show de humor? Não fuma maconha. Não obedece dá essa merda aí, ó!”. A mulher teve que ser socorrida.
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