As vezes estou na praia (isso acontece mais em Porto de galinhas), de papo pro ar, tomando minha cervejinha ou coca-cola – depende da ressaca, e observo, por perto, sempre a mesma história.
Tá lá, a menina de seus onze ou doze anos, enchendo o saco da mãe porque quer fazer uma tatuagem de henna. Como se não bastasse a total falta de habilidade e estudos dos “tatuadores” – motivo de 85% destas tatuagens ficarem uma bela merda, ainda temos que agüentar os argumentos eternamente repetidos. “Ah, mãe, henna é natural. É temporária, só pra ficar bonito na praia, daqui a um tempinho sai”. Não sei se convencidas pelos argumentos ou apenas pra ficarem em paz e voltar aos seus caranguejos e ostras as mães costumam, na maioria das vezes, concordar. Nada de mais, não é mesmo? Afinal os argumentos estão certos. NOOOOOOOOOOOOT.
As mãos abaixo pertencem a Kim Geiger, que de férias, resolveu fazer uma simples e inofensiva tatuagem de henna. Para sua surpresa suas mãos começaram a arder e coçar terrivelmente após alguns instantes. Logo bolhas e feridas se formaram sobre a pele, exatamente onde a hena havia sido aplicada, formando então a estranha quelóide ornamental abaixo.
Os dermatologistas alertam para a aplicação de henna ou de qualquer outro composto químico sobre a pele. Não importa quão inofensivo você ache que determinado composto é, ainda assim ele pode causar reações alérgicas violentas como a de cima.
Vi no Mundo Gump.
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